Quando a marca grita, mas ninguém escuta
- Franciane Espinoza
- 22 de mai.
- 2 min de leitura
por Franciane Espinoza
Tem coisa mais frustrante do que sentir que o teu negócio tem valor e, mesmo assim, ninguém parece perceber?
É como se tudo que tu faz com cuidado, intenção e verdade ficasse preso do lado de dentro.
E lá fora… nada ecoa.
A verdade é que uma marca é, antes de tudo, reflexo do que tá por trás dela.
Por mais bonito que seja o logo, o feed ou o discurso, nada se sustenta se o que acontece internamente não faz sentido. Marca não é maquiagem. É espelho.
E aqui vai um ponto que pouca gente fala com clareza: nem toda marca tem alma.
Ou pior: algumas têm tantas vozes desconectadas que nenhuma delas se torna real.
Cada pessoa da equipe pensa de um jeito, fala uma linguagem, acredita em coisas diferentes.
O resultado? Barulho. Incoerência. Uma marca que fala, mas ninguém entende — e ninguém sente.
Esse desalinhamento é o que o Marty Neumeier chama de brand gap, que é a lacuna entre o que a marca quer ser e o que de fato transmite. É como se a marca gritasse, mas a mensagem não chegasse inteira. Ou não fizesse sentido.
Tem também uma coisa que quase ninguém gosta de admitir: a marca não precisa ser do teu gosto pessoal.
Ela precisa ter identidade própria.
Tu pode não amar as cores, o tom ou a estratégia. E tudo bem. O que importa é respeitar o que a marca quer ser no mundo.
Como diz o Simon Sinek, as pessoas não compram o que tu faz, elas compram o porquê tu faz.
Mas esse porquê precisa ser vivido por toda a equipe — não só citado no discurso.
Marca não é uma extensão do ego de quem lidera. É um organismo vivo. E precisa de clareza, direção e consistência pra se sustentar com verdade.
É esse tipo de conversa que eu quero abrir aqui contigo.
Sem fórmulas prontas. Sem moldes importados.
Branding, pra mim, é sobre conexão real com quem faz e com quem consome.
E pra isso, a marca precisa parar de gritar.
E começar a fazer sentido.
uauuuu 👏🏽👏🏽👏🏽